domingo, 3 de fevereiro de 2013

Tudo o que voçê precisa saber sobre vacinação

Vacinação infantil - Calendário Atualizado


Desde que foi institucionalizado, em 1975, o Programa Nacional de Imunização (PNI) contribui para a redução das doenças, já que visa estabelecer a continuidade das vacinações e o aumento das áreas de cobertura.

Para as crianças, a imunização é importante, já que as vacinas fazem o sistema imunológico dos pequenos reconhecer os agentes causadores de doenças e o fazem criar anticorpos capazes de combater as doenças

BCG (vacina contra a tuberculose)

A doença infecto contagiosa é causada pelo bacilo Koch e é caracterizada pela formação de tubérculos (pequena massa de nódulos) em qualquer parte do corpo, mas que afeta principalmente os pulmões.
 - A vacina BCG é dada em única dose. Nos que convivem no mesma casa da pessoa com hanseníase, independente da forma clínica, uma segunda dose pode ser dada, com intervalo mínimo de 6 meses, após a primeira.
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OU NA PRIMEIRA VISITA AO POSTO DE VACINAÇÃO 

* Hepatite A

É uma doença infecciosa aguda que afeta o fígado, produzindo necrose e inflamação do órgão. Ela é transmitida por vírus por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados.
 •- A vacina deve ser dada  a partir de 1 ano 3 meses ou nas clinicas particulares  até  18 meses de idade;
 •- A combinada A+B (Disponivel somente em clinicas Particulares pode ser utilizada nas primeiras aplicações de vacinas desses indivíduos e o esquema deve ser completado com a mesma imunização (combinada), se não tomou a vacina contra hepatite B no primeiro ano.

Rotavirus

Trata-se de um vírus que causa diarreia grave, que frequentemente vem acompanhada de febre e vômitos. Também é um importante agente da gastroenterites (infecções no sistema gastrointestinal) e é um dos causadores de óbitos em crianças de até 5 anos de idade em todo mundo.
 •- A vacina monovalente deverá ser dada em duas doses, aos 2 e 4 meses de vida. A primeira aplicação deverá ser feita de 6 até, no máximo, 14 semanas sendo um pouco mais especifico até 3 meses e 15 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 4 semanas. A segunda, deverá ser administrada até  7 meses 29 dias  de idade;
 •- A vacina pentavalente deverá ser dada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada até 12 semanas e a terceira, deverá ser aplicada até, no máximo, 32 semanas. O intervalo mínimo é de 4 semanas entre elas;
 •- Os benefícios demonstrados com a vacina contra o rotavirus superam os eventuais efeitos adversos atribuídos à ela.

DTP (vacina contra difteria, tétano e coqueluche) dT/ Dupla Adulto ( Vacina contra difteria, tétano)

A difteria é uma doença infectocontagiosa que afeta as mucosas e provoca inflamação da garganta, nariz e, às vezes, dos brônquios e traqueia. A transmissão é feita pelo contato direto com as gotículas da tosse, fala ou espirro e também pode haver contagio por meio da pele.
Já o tétano é uma doença infecciosa, mas não contagiosa, causada por uma toxina da bactéria clostridium. Ela é encontrada nas fezes de animais e seres humanos e quando depositados na areia ou no solo, podem entrar em contato com a pele, por meio de qualquer tipo de ferimento. O tétano causa espasmos dos músculos, inicialmente, do pescoço e da mastigação, depois ocorre a rigidez progressiva e e os músculos respiratórios são atingidos, o que pode levar à morte.
E a coqueluche que é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, atinge o trato respiratório e causa intensa bronquite. A transmissão é feita por meio das gotículas respiratórias e o ser humano é o único hospedeiro da bactéria.
•- A vacina Difteria, Tetano e Pertússis (tríplice bacteriana – DTP) ou células inteiras é eficaz e bem tolerada. Quando possível, aplicar a DTP (acelular), devido à sua menor reatogênicidade (conjunto de reações às vacinas).

Hib (Vacina Haemophilus de Infância do tipo B)

O germe Haemophilus influenza tipo B, conhecido como Hib causa meningite (infecção nas meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) em crianças de até 5 anos de idade.
 •- Se usada uma vacina combinada Hib/dTpa (tríplice acelular), uma quarta dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida. Essa última contribui para evitar o ressurgimento das doenças invasivas a longo prazo.

Hepatite B

 •- É uma doença infecciosa, normalmente crônica, que é transmitida por meio de relações sexuais ou por agulhas contaminadas. Ela pode progredir para cirrose hepática ou cancro do 
fígado (câncer ou hepato carcinoma).
 •- A vacina deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose será dada quando o bebê tiver 2 meses de idade. As crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2 quilos ou com menos de 33 semanas de vida, devem receber quatro doses da vacina (esquema 0,1,2 e 6 meses): a primeira ao nascer; a segunda 1 mês depois do parto; a terceira 1 mês após a segunda e a quarta, 6 meses depois da primeira;
 •- ***A combinada A+B pode ser utilizada nas primeiras aplicações de vacinas desses indivíduos e o esquema deve ser completado com a mesma vacina (combinada) . *somente disponivel em clinicas Particulares***
 •- As crianças e adolescentes não vacinados no esquema anterior devem receber vacina no esquema 0, 2, 6 meses;
 •Hoje a vacina da Hepatite B é fornecida para adultos também , gratuitamente na rede pública , acima desta idade tambeém contempla alguns casos em especiais como exemplo :
 • Pacientes que se submetem a HEMODIALISE , e outros com comprometimento do fígado , ou retirada do Baço, para estes casos se faz necessário um relatório médico ,com CID da doença. para obter maiores informações consulte o site CVE.

OBS : HOJE JA ESTA DISPONIVEL NO SERVIÇO PUBLICO A VACINA PENTAVALENTE QUE CONJUGA AS VACINAS DTP+HIB+HEPATITE B  EM UMA UNICA .


 Pólio (Poliomielite) – VOP/VIP

A Poliomielite também conhecida como Pólio é uma doença causada por vírus e é altamente contagiosa. Ela atinge normalmente as crianças pequenas e é transmitida por meio de alimentos e água contaminados. Este vírus se multiplica no intestino e pode invadir o sistema nervoso. A doença causa paralisia e deformações no corpo.
 •- As três primeiras doses da vacina devem ser do tipo inativada. As doses subsequentes ficam a critério de cada serviço/ pediatra. Recomenda-se que todas as crianças com menos de 5 anos de idade recebam VOP (Vacina poliomielite oral)  com 1 ano e 3 meses e 2º reforço  aos 4anos e nos dias nacionais de vacinação.

Pneumocócica Conjugada 10 Valente

As doenças pneumocócicas são aquelas causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e incluem bactremia e sepse (infecção na corrente sanguínea), sinusite e otite média (infecção do ouvido), meningite e pneumonia.
 •- A vacina é indicada a todas às crianças de até 5 anos de idade. Recomendam-se três doses de Pneumocócica conjugada no primeiro ano de vida (2, 4  meses), e uma de reforço entre 12 meses conforme calendário Nacional de imunização e  em clinicas particulares é praticado esquema vacinal de quatro doses com apresentação da vacina Pneumo 13 valente  sendo esquema de 3 doses e reforço aos 18 meses de idade;
 •- Crianças saudáveis, que tomaram as quatro primeiras doses da vacina 7 ou 10 valente, devem receber uma dose adicional com a vacina 13 valente até os 5 anos de idade;
 •- Os pequenos com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva (DPI) entre 2 e 18 anos devem receber uma dose adicional com a vacina 13 valente;
 •- Para crianças ou adolescentes com alto risco para DPI (vide recomendações presentes nos CRIEs - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais), recomenda-se também a vacina pneumocócica polissacarídica 23 valente, de acordo com o calendário, mesmo que tenham recebido a vacina conjugada pneumocócica anteriormente.


Influenza

A Influenza também é conhecida como gripe e existem três tipos de vírus que causam a doença: A, B e C.
- A vacina é recomendada dos 6 meses aos 5 anos para todas as crianças. A partir dessa última idade, passa a ser indicada para grupos de maior risco, conforme indicação do Centro de Imunobiologicos Especiais;
 •- A primeira vacinação de crianças com idade inferior a 9 anos deve ser feita em duas doses, com intervalo de 1 mês. A quantidade para aqueles com idade entre 6 a 36 meses é de 0,25ml e depois dos 3 anos de idade, é de 0,5ml. A partir dos 9 anos é administrada apenas uma (0,5 ml) anualmente;
 •- A Influenza é uma doença sazonal e a imunização está indicada nos meses de maior prevalência da gripe, estando disponível apenas nessa época do ano, sendo desejável a sua aplicação antes do inicio desse período.

SRC (vacina contra sarampo, caxumba e rubéola)

O sarampo é uma doença infeciosa, contagiosa e causada por um vírus. Muito comum na infância, ocasiona pele avermelhada, com placas que têm tendência a se unirem e a enfermidade compromete vários órgãos. A transmissão se dá por meio das gotículas da respiração.
Já a caxumba é uma doença infecciosa, causada por vírus, e que infecciona uma ou mais glândulas salivares. O vírus se espalha por meio de espirros, tosses, objetos contaminados por saliva e provavelmente por urina.
Também causada por vírus, a rubéola, atinge crianças e adultos. Esta infecção causa febre, algumas manchas pelo corpo e aumento dos gânglios linfáticos. É transmitida por inalação de gotículas de secreção nasal ou por meio do sangue, no caso dos fetos, que são atingidos quando a mulher está grávida.
 •- A Primeira dose da vacina é dada quando a criança completa  seis meses de vida  por conta de surto novamente de sarampo que ocorre em alguns estados do nosso País , esta dose é considerada dose de intensificação pois no Calendário Nacional de Imunização em vigor  seria realizada somente com 1 ano de vida e a segunda dose da SCR pode ser aplicada com 15 meses de vida  ou nas campanhas do seguimento. Todas as crianças e adolescentes devem receber ou ter recebido duas doses de SCR, com intervalo mínimo de 1 mês. Não é necessário dar mais de duas aplicações. Excepcionalmente com a convocação de campanhas extras.


VARICELA

 •- A vacina da varicela em dose única protege contra formas graves da doença. Ela deve ser administrada em duas doses a partir de 1 ano e 3 meses de vida. Na rotina, a segunda deve ser aplicada entre 4 e 6 anos de idade;
 •- Crianças com menos de 4 anos de vida, que receberam apenas uma dose da vacina e apresentem contato domiciliar ou em creche com indivíduo que tenha a doença, pode antecipar a segunda dose da vacina, com intervalo mínimo de 3 meses;
 •- Durante surtos ou após contato íntimo com caso de varicela, é possível vacinar crianças de 9 e 12 meses, entretanto, as doses administradas antes de 1 ano não devem ser consideradas como válidas;
 •- A vacinação pode ser indicada na prevenção pós-exposição à doença, dentro de 5 dias após contato, sendo preferível nas primeiras 72 horas. Os adolescentes suscetíveis, com mais de 13 anos de idade, devem receber duas doses, com 4 semanas de intervalo (mínimo) entre as elas;
 •- A vacina quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) pode ser utilizada no lugar das dadas separadas, tríplice viral e varicela.

Meningocócica Conjugada

A meningocócica é uma infecção bacteriana que pode se manifestar de duas formas: inflamação da membrana do cérebro e coluna espinha (meningite menigocócica) ou a infecção sanguínea (meningococemia). A transmissão é feita por contato direto com as secreções do nariz e garganta ou pela saliva.
 •- Recomendam-se duas doses da vacina contra meningococo C conjugada no primeiro ano de vida, e uma outra de reforço entre 12 e 18 meses de idade, independentemente do fabricante. Esta vacina já faz parte do calendário de  vacinação nacional  sendo administrada com 3 meses a primeira dose , 5 meses a 2 dose e com 12 meses de vida o reforço desta . Após os 12 meses de vida, deve ser aplicada em dose única. A imunização meningocócica C conjugada não deve ser substituída pela polissacarídica (vacina usada para prevenir certos grupos de bactérias meningococos) na vacinação de rotina;
 •- A vacina Meningocócica A,C,Y e W135 deve ser aplicada em dose única a partir de 11 a 12 anos, nos adolescentes não vacinados, e também como reforço para os que tomaram nos 2 primeiros anos de vida.


Febre Amarela

 Administrada a partir 9 meses de vida, e para viajantes e residentes de áreas endêmicas. ex. Pará , Tocantins, Mato grosso em geral região Centro Oeste
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus e transmitida por um mosquito. Ela tem curta duração (cerca de 10 dias).
 •- A vacina contra doença deve ser dada 10 dias antes do contato com áreas de risco e tem duração de 10 anos;
 •- A imunização contra febre amarela é indicada para os residentes e viajantes para as áreas infectadas, de transição e de risco potencial. A aplicação deve ser feita a partir dos 9 meses de vida.
 •Para quem esta viajando para outros Países ,é bom se atentar quanto ao procedimento para retirar o certificado internacional, este que só pode ser retirado em um dos postos da ANVISA, que se encontra dentro dos aeroportos. Seu horário de funcionamento até a data desta postagem é das 08 horas da manha até as 17 horas de segunda  a sexta-feira, porem a vacina é realizada somente em alguns postos específicos da prefeitura em UBS.
ALTERAÇÕES FEITAS NAS VACINAS  DO CALENDARIO ANTERIOR PARA NOVA

Vou tentar explicar de uma forma bem resumida a você, Papai ou Mamãe  o que há de tão diferente no novo calendário  veja o esquema abaixo:

 Esquema sequencial da vacinação contra poliomielite:

 2 meses                  vip               pentavalente
 4 meses                  vip               pentevalente
 6 meses                  vip               pentavalente

 
A partir de agosto de 2012 foram introduzidas as vacinas pentavalente e a pólio inativada. A campanha nacional contra pólio, com as gotinhas, será mantida.

O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, essa realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.

Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas, isto é, duas injeções separadas.

A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois aos quatro  e seis meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços,  aos 15 meses de idade, e 2º reforço aos 4 anos

Então seu novo bebê só receberá as gotinhas quando completar 1 ano 3 meses meses de vida e uma vez por ano nas campanhas de imunizações contra poliomielite . E ao invez de tomar 2 picadinhas como era realizada anteriormente uma em cada vasto lateral da coxa hoje ele recebe 5 vacinas em uma Única picada.

Dicas do Ronaldo para mamães

1. A pontualidade faz diferença

Tudo bem atrasar ou adiantar um pouco uma aplicação, mas evite. O calendário é calculado para proporcionar proteção máxima ao seu bebê. “Atrasos, inclusive nos reforços, deixam o pequeno desprotegido. Antecipar a aplicação também pode ser ineficiente se o sistema imune não estiver maduro”.

2. Motivo para adiar

Resfriados, alergias e pequenas indisposições não são motivo para postergar a imunização. Mas o pequeno não deve ser vacinado se tiver febre ou algum problema mais grave, como pneumonia, infecção urinária e quadros virais que provoquem manchas vermelhas na pele. “A vacinação também é contraindicada se a criança estiver usando medicamentos que baixam a imunidade, como corticoides”. Na dúvida, consulte o pediatra.

3. Reação não é sinal de eficiência

 Com exceção da BCG Intradérmica
 – que é dada ainda na maternidade e deixa uma marquinha na pele quando acontece a pega –, não se espera que nenhuma vacina dê sinais de que o sistema imunológico passou a produzir anticorpos contra a doença. “Não há por que se preocupar”, garante Ana Paula Moschione, médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança de São Paulo. Afinal, as vacinas já foram testadas e se mostraram eficientes. Em situações especiais, exames de sangue podem verificar a proteção contra rubéola e hepatites A e B. Além disso, apenas de 10% a 15% das crianças apresentam reações – como febre, irritabilidade e dor de cabeça ou no local da picada – e, mesmo nelas, os efeitos são brandos. “A maioria não tem nada, o que não significa que a vacina foi inútil”, afirma Ana. Se seu filho for do time que se ressente com a vacina, é fácil resolver. Faça compressas frias no local da picada até 24 horas depois da aplicação. Desse período em diante, se o inchaço continuar, use compressa quente. Caso haja dor ou febre, pode dar o analgésico ou o antitérmico recomendado pelo pediatra. Mas nunca utilize esses medicamentos preventivamente, antes da vacina, pois eles interferem em sua ação.

 4. Onde aplicar

Posto de saúde, clínica particular ou consultório do pediatra. Cada lugar tem suas vantagens e cabe a você optar de acordo com suas possibilidades e convicções. Nos postos, o benefício é o custo zero. “Mas, nas clínicas de vacinação e nos consultórios pediátricos, costuma haver versões mais completas ou que provocam menos reações do que as oferecidas pelo governo”, . Um exemplo é a vacina pneumocócica – os postos aplicam a 10-valente e as clínicas a 13-valente, que protege contra uma gama maior de bactérias causadoras de pneumonias e meningites. Seja qual for a escolha, é importante que o local seja bem higienizado, fiscalizado pela Vigilância Sanitária e que disponha de geladeira ou câmara com controle de temperatura para o armazenamento, além de mecanismo de proteção em caso de falta de energia. Em consultórios pediátricos, o médico deve ter credenciamento e alvará especial, emitidos pela Vigilância Sanitária. Vale checar. Vacine seu filho sempre no mesmo lugar – assim, se a carteirinha dele se extraviar, é possível recuperar os registros sem ter de repetir a dose.

6. A gotinha é segura

Talvez você tenha ficado ressabiada quando, no segundo semestre do ano passado, veio a público o caso do menino de 1 ano e 4 meses, de Pouso Alegre (MG), que desenvolveu paralisia após receber a terceira dose da vacina anti poliomielite em gotas. Na época, o Ministério da Saúde esclareceu que casos de contaminação são raros e acontecem na proporção de 1 para cada 3 milhões de doses aplicadas. Hoje a substituição da vacina em gotas, Sabin, pela injetável, Salk, na imunização de bebês no primeiro semestre de vida, os mais vulneráveis. Mudança feita!. Para as demais e nas campanhas, continuam as gotinhas. “A diferença é que a vacina injetável usa o vírus inativo, menos agressivo do que o vírus atenuado da versão oral”, explica Ana. Nas clínicas particulares, a injetável já é oferecida conjugada com a pentavalente ou Hexavalente.

7. Quando aderir às campanhas

 O objetivo da vacinação em massa é formar uma muralha de proteção imunológica para que, se alguém for contaminado fora do país, a doença não se espalhe. Se seu filho está com a vacinação em dia, a participação fica a seu critério. Caso ele tenha recebido uma vacina recente, não existe risco em imunizá-lo contra a mesma doença. “O único reforço que sempre aconselhamos é o da Sabin. Nem tanto por um cuidado pessoal, mas para proteção da comunidade”, diz Ana. O vírus da vacina, enfraquecido, se espalha pela população, criando uma imunização indireta, benéfica a todos.

8. As doenças vão... e voltam!

 A Organização Mundial da Saúde fez um alerta para o risco de surtos de sarampo em vários países e, por aqui, a coqueluche voltava a dar as caras. Por que doenças que contam com vacinas há tanto tempo estão ressurgindo? Não dá para analisar o efeito da imunização do ponto de vista individual., quando se pensa numa população, pode ser que poucas pessoas tenham sido imunizadas, que a pega da vacina usada era pouco eficiente ou que ela tivesse duração limitada. “Sem falar que nenhuma vacina é 100% eficaz”. No caso da coqueluche, a maior taxa de contaminação ocorre hoje entre adolescentes e adultos. Nesse público, a doença é confundível com resfriado e não traz maiores complicações. O problema é se o infectado entra em contato com um bebê não vacinado. “Neles, a doença é grave. Por isso, é importante renovar a aplicação da vacina em babás, pais e professores que convivem com crianças pequenas”. porem a apresentação da vacina DPT acelular só esta disponível em clinicas particulares  para adultos e crianças, no serviço publico é oferecido para crianças, que por sua vez tenha apresentado reação vacinal exacerbada, que tenha sido comunicada e posteriormente encaminhada para CRIE (CENTRO DE REFERENCIA DE IMUNOLÓGICOS ESPECIAIS ) a partir de 7 anos as crianças passam a receber a vacina Dupla Adulto sem a coqueluche.

O que vem por aí 

Todos os dias aparecem novidades: “Uma das promissoras é a vacina contra dengue, que deve chegar logo. Novas versões de vacinas conjugadas contra a meningite bacteriana também estão a caminho. E o Instituto Butantan, em São Paulo, pesquisa uma versão anti-coqueluche específica para bebês. Atualmente, a imunização é feita com o vírus inativo, que leva o sistema imunológico a produzir anticorpos capazes de combater a bactéria ativa. Mas esse processo não funciona bem quando as defesas do organismo ainda são imaturas. Como alternativa, os pesquisadores desenvolvem uma linhagem da bactéria da turbeculose que promove o combate à coqueluche desde os primeiros meses. Já foi testada em camundongos com bons resultados, mas ainda não há previsão de chegada ao mercado.

fonte: http://bebe.abril.com.br adaptado por  Ronaldo do Nascimento.

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