terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Atenção Vacinas que não fazem parte do Plano Nacional de Imuniações .

Embora tenha melhorado muito nosso calendário de imunizações , ainda existem algumas vacinas que não foram disponibilizadas  para rede publica,
 a vacina da Hepatite A é uma delas que até o momento não foi aprovada para se administrar em todos os bebês que somente utilizam o serviço publico , abaixo vou tentar resumir perguntas frequentes sobre quando se administra tal vacina como se transmite a doença etc.., espero que seja de grande avalia a aqueles que acompanham meu blog.

Hepatite A

Hepatite A
Getty Images
 
É nos dias quentes que o vírus da doença ataca. A garotada de classe média é a mais frágil, só que ninguém dá a devida atenção a nada disso. Vacine sua família

À beira-mar as crianças se divertem — brincam de jacaré e jogam água umas nas outras. Aí vem a sede. A barraca da praia oferece refrigerante e um copo cheio de gelo para refrescar ainda mais a bebida sob o sol. E tem ainda aquelas pedrinhas no balde de cerveja do pai — a tentação é colocá-las na boca, uma delícia no calor... Mas o vírus da hepatite A se esconde tanto na água doce quanto na salgada. Ou seja, pode estar naquelas gotas engolidas sem querer em um mergulho no mar poluído por esgotos não tratados ou no gelo feito com água de uma fonte contaminada.

Uma vez dentro do corpo, o vírus logo se instala no fígado, onde indiretamente faz alguns estragos. As vítimas mais frequentes são crianças entre 5 e 9 anos — talvez porque sejam velhas demais para um adulto ficar em cima o tempo inteiro e novas demais para serem tão preocupadas com higiene. A doença é mais avassaladora, porém, nos adolescentes.
 
A princípio não haveria motivo para preocupações. Ora, existe vacina para a hepatite A. Mas a questão é que ela não faz parte do calendário oficial de imunização determinado pelo Ministério da Saúde. Muita gente fica sem acesso, por ter de pagar. E outros, mesmo frequentando clínicas particulares, nem sabem da sua existência. “A vacina não ser incluída no rol determinado pelo governo é insensato”, afirma a hepatologista Edna Strauss, professora da Universidade de São Paulo, uma das maiores defensoras dessa causa. “As notificações subestimam a real ocorrência da infecção no Brasil.”
 
A estimativa oficial, por enquanto, é a seguinte: apenas 130 casos por ano em cada 100 mil brasileiros. Mas dados preliminares — e mais precisos — de um levantamento realizado pelo próprio Ministério, ainda em fase de conclusão, mostram um cenário diferente. No Nordeste, por exemplo, cerca de 41% das crianças entre 5 e 9 anos já tiveram contato com o vírus. Na turma de 10 a 19 anos a incidência sobe para 56%. Nem todos ficaram doentes — mas Edna chama atenção para o restante da criançada que, sem conhecer ainda o vilão de perto, pode sucumbir a qualquer instante. No próximo banho de mar, por exemplo.
 
A ameaça não está só no litoral. Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, 53% dos brasileiros não contam com saneamento básico. Só é um engano acreditar que a ameaça é maior para essa gente. As pessoas que vivem em condições precárias tendem a entrar em contato com o vírus desde a mais tenra idade — e logo desenvolvem anticorpos, na maioria das vezes sem sintomas de infecção. Já o jovem que cresceu em condições adequadas não teve a chance de adquirir essa resistência. Aí, em contato com água e alimentos contaminados, sucumbe. “Quanto mais velho ele for, mais grave tende a ser o quadro”, diz o pediatra Norberto Freddi, do CEDIPI, conhecida clínica de vacinação paulistana. A nós cabe cobrar dos governantes que resolvam a questão. Enquanto isso, faça o que está ao seu alcance: vacine a família inteira e curta a alta estação sem preocupação.
 
Vacina contra Hepatite A
 
Injetável, ela passou a ser aplicada no início dos anos 1990 e é considerada muito segura. “Tem uma eficácia de mais de 95%”, garante a hepatologista Gilda Porta, do Instituto da Criança, em São Paulo. “Toma-se a primeira dose a partir de 1 ano e, depois de seis ou doze meses, é dada a segunda”, explica o pediatra Norberto Freddi. Elas são suficientes para proteger o organismo pelo resto da vida. Adolescentes e adultos que ainda não se vacinaram também podem receber a injeção, sem problemas. Só não precisa tomá-la quem já teve hepatite A, porque, uma vez doente, o corpo aprende a enfrentar o vírus e nunca esquece a lição.
Porem os pequenos menores de 1 ano de vida também podem adquirir o vírus  e para atrapalhar o diagnóstico precoce .
Quanto menor a criança...
...menos intensos os sintomas da hepatite. Em dois terços dos pequenos abaixo dos 6 anos o contato com o vírus quase passa batido. “Neles os sintomas costumam ser inespecíficos”, diz a hepatologista Edna Strauss. “Canseira, febre, dor de barriga...”, exemplifica. Ou seja, aquilo descrito nos relatos de férias com o famoso “pegou uma virose”. Na minoria em que a infecção evolui seus sinais só surgem de duas a seis semanas depois da entrada do vírus. Dai uma vez descoberto o verdadeiro diagnostico e uma vez confirmado que o vírus é o da Hepatite A , só resta uma alternativa
A saída é descansar
Quem contrai a hepatite A tem só uma coisa a fazer: esperar. O organismo se encarrega de varrer o vírus. Mas a seu tempo. Não há remédio que acelere o processo — que leva morosos 30, 60 dias ou mais. Os médicos prescrevem repouso até que a situação esteja sob controle. “Não é necessário permanecer na cama o tempo todo”, diz Edna Strauss. “Só não dá para ficar passeando, indo ao trabalho ou à escola”. Até porque, além de poupar o organismo, é indicado um certo isolamento. E, se você já ouviu aquela história de que é bom entupir o paciente com hepatite de doces, ignore — é lenda. Aliás, como ele fica enjoado, é melhor deixá-lo comer o que lhe apetecer. Só não se esqueça de lhe oferecer muito líquido. Bem hidratado, o corpo se recupera mais depressa.
 
fonte:http://bebe.abril.com.br/materia/hepatite-a?origem=homebebe  com adaptações de Ronaldo do Nascimento.
 

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